Fantasia, confete e serpentina são produtos que fazem parte da festa no Carnaval. Mas, para garantir que os consumidores não sejam lesados na hora de adquirir qualquer produto típico da folia, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) destaca algumas dicas importantes:
COLOMBINA E PIERROT – Ao comprar fantasias é importante conferir a “composição têxtil” do tecido, que deve ser informada na etiqueta do produto. Também devem estar informados razão social ou nome da marca registrada do fabricante, CNPJ, país de origem, nome e percentual das fibras e filamentos que compõem o tecido, além de indicações para conservação do produto e indicação do tamanho ou dimensão. Todas essas informações em produtos têxteis contribuem para evitar alergias e, consequentemente, riscos à saúde.
No caso dos adereços, devem ser utilizados como adornos de cabeça, colares, brincos, e não possuem obrigatoriedade de informação ou certificação. Porém, os adereços de mão são considerados brinquedos, por exemplo, martelos, tacapes, lanças, escudos, espadas etc., e por isso precisam ter o selo de segurança do Inmetro.
BRINQUEDOS – Todos os itens voltados à diversão infantil devem trazer o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e a classificação etária indicativa, o que garante que foram testados e não representam riscos à saúde do consumidor.
ALALAÔ – Em relação a elásticos, lantejoulas, paetês, kits de enfeites, óculos, apitos, máscaras, confetes, serpentinas e outros adereços, é preciso estar atento se a quantidade indicada nas embalagens dos produtos – seja qual for a medida em que se encontre informada (massa, volume, comprimento, número de unidades) – corresponde ao que está sendo efetivamente adquirido.
Para crianças o ideal é utilizar material natural, por exemplo, algodão, que é mais confortável. No caso de tecidos sintéticos, como poliéster ou poliamida, deve-se observar se a criança não é alérgica a esses materiais. No caso de fantasias com adereços, como a máscara, por exemplo, considerados brinquedos, a utilização dos mesmos deve ser acompanhada sempre por um adulto, pois o selo de segurança do Inmetro refere-se aos requisitos mínimos de segurança.
VALE QUANTO PESA – Na compra de qualquer produto que tenha sido pesado e embalado na ausência do consumidor (pré-medidos), é preciso ficar atento às informações contidas na embalagem. A etiqueta deve apresentar indicação quantitativa (peso/volume) realizada pelo ponto de venda ou pelo fabricante. Além disso, o valor da tara/embalagem deve ser informado e estar descontado do peso do item. Na dúvida sobre a fidelidade dos dados, o mais adequado é utilizar a balança do próprio ponto de venda para conferir os dados.
ETILÔMETRO – Todos os etilômetros, popularmente conhecidos como bafômetros, utilizados pela polícia do Estado de São Paulo, são testados pelo Ipem-SP. Se a opção for pela ingestão de bebidas alcoólicas, o melhor a fazer é não dirigir.
Por último, o Ipem-SP informa que disponibiliza para download o Guia Prático de Consumo, que traz dicas ao consumidor sobre o que observar na hora da compra de produtos embalados, têxteis, eletrodomésticos, itens que devem trazer o selo do Inmetro e também a utilização de balanças disponíveis em supermercados, padarias, açougues e outros tipos de comércio. Para o download do guia, acessar: HTTPS://WWW.IPEM.SP.GOV.BR/INDEX.PHP/CIDADAO/PUBLICACOES
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