Causa curiosidade o que os paratletas brasileiros fazem para se manter após as competições, período em que a cortina do sucesso se fecha e que o fantasma da falta de patrocínio reaparece na vida de muitos.
No Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22 de setembro), a Estácio, universidade que é parceira do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2016, com o Programa Atleta Cidadão – iniciativa que tem ajudado a estimular o desenvolvimento dos paratletas por meio de concessão de bolsas de estudos –, traz essa reflexão sobre o assunto.
Ao longo dos últimos 15 anos, a Estácio já investiu mais de R$ 200 milhões no esporte em diversas frentes, como o apoio com bolsas de estudos para atletas e paratletas, verbas diretas, leis de incentivo, promoção de eventos esportivos, projeto sociais e diversas ações alinhadas com a sua missão de “Educar para Transformar”.
Todo o trabalho realizado pela instituição está ligado ao Pilar Esporte que engloba o Terceiro Setor e que dá oportunidades para que jovens em vulnerabilidade social possam praticar esportes e, assim, terem uma melhora significativa nas condições de aprendizado, cidadania e formação de valores.
De acordo com Marcelo Lourenço, professor do curso de Educação Física da Estácio, o desempenho dos paratletas brasileiros em número de medalhas de ouro foi o segundo melhor da historia nos jogos, “porém, é importante ressaltar que nem só de medalhas vive o esporte paralímpico e que o incentivo dado por instituições impacta diretamente no desempenho dos paratletas. Não estou falando de resultados em quadra ou campo, mas sim de inserir na sociedade pessoas que por vezes não teriam a chance de demonstrar o seu talento ou de ter uma formação adequada com os valores do esporte, em virtude do preconceito e exclusão”, salienta o professor.
Atualmente, a Estácio apoia mais de 700 atletas e paratletas brasileiros e desenvolve, não apenas em ano de grandes competições, uma série de ações junto ao Instituto Olímpico Brasileiro como, por exemplo, a parceria para o curso da Academia Brasileira de Treinadores e a cessão de espaços em diversos campi espalhados pelo Brasil para aplicação de avaliações e treinamento.
Toda essa interação entre o esporte e a educação permite que os atletas e paratletas tenham condições de se preparar de forma adequada e, assim, obterem bons resultados nas competições. Prova disso é a conquista da 100ª medalha de ouro do Brasil, marca registrada pelo paratleta Yeltsin Jacques, aluno de Educação Física da Estácio, na prova dos 1500m T11, com o registro do novo recorde mundial da prova.
Dentro da agenda ESG, a Estácio ressalta que tem tido atenção especial ao cuidado na transição de carreira dos alunos atletas e paratletas. No aspecto social cabe destacar as opções de carreira e estudo que são proporcionadas pela universidade aos esportistas de alto rendimento que encerram suas jornadas ainda jovens.
No quesito governança, a instituição diz ter prezado por uma conduta de transparência ao se tornar signatária do Pacto pelo Esporte, desde a sua criação, em 2015, e também ao usar das leis de incentivo para assegurar que clubes e confederações desenvolvam cada vez mais projetos esportivos.
Segundo a universidade, assim como a educação, o esporte – que é um dos principais pilares do Programa de Responsabilidade Social da Estácio – deve estar presente desde antes do ensino superior, pois constrói as bases e ajuda a semear um futuro promissor entre crianças e jovens.
O programa da instituição atualmente apoia organizações como a Escola Zico, Escola de Vôlei Bernardinho, Instituto Guga Kuerten, Instituto Fernanda Keller e Instituto Reação, exemplos de projetos que tem o esporte como ferramenta de inclusão. Idealizados por grandes nomes do esporte nacional, “estes projetos devolvem para a sociedade todo o apoio que atletas, hoje renomados, tiveram em sua carreira”, finaliza a Estácio.
Foto: Daniel Zappe
Comente Aqui