O Projeto Slam do 13, coletivo literário periférico da zona Sul da capital paulista, comemora nove anos de existência dia 25 de julho e celebra a literatura marginal contemporânea com um evento especial.
Organizada pelos poetas e articuladores culturais, Caio Feitoza, Maitê Costa e Thiago Peixoto, a celebração acontecerá no espaço que o coletivo já ocupa desde o seu início, a plataforma superior do Terminal Santo Amaro – saída do Metrô Largo 13 (Linha Lilás), na SEGUNDA-FEIRA, 25 DE JULHO, A PARTIR DAS 19 HORAS.
Pioneiro no movimento de batalhas de poesia falada nas ruas, o coletivo é um dos símbolos de resistência da cultura periférica, que se manteve ativa mesmo sofrendo fortemente o impacto do período de isolamento social.
O livro “A POESIA É QUEM VENCE” também é uma das conquistas do Slam do 13, que transformou um terminal urbano de ônibus em palco para artistas da literatura poética. O livro, organizado por Thiago, Maitê e Caio, faz parte do projeto “Slam do 13 Emergencial”, contemplado pela 5ª edição do edital de Fomento à Cultura da Periferia, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Por meio dessa parceria foram realizadas quase duzentas contratações de trabalhadores da cultura, para atuarem na programação do coletivo. Este é o primeiro livro do Slam do 13. São 56 poemas de autores que protagonizam a cena da literatura marginal contemporânea.
Já a grande final de 2022 – a mais aguardada do ano – está agendada para o dia 3 de setembro e contará com a presença de poetas que venceram algumas das edições oficiais realizadas mensalmente, desde janeiro. O evento acontecerá na Casa de Cultura de M’Boi Mirim, também aqui, na zona Sul paulistana, e decidirá quem vai representar o 13inho (poemas de até 13 segundos) e o 13ão (poemas de até 3 minutos) na etapa estadual do circuito mundial de poesia falada.
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