Criada em 2010, a primeira Black Friday do Brasil aconteceu no dia 28 de novembro e reuniu na época mais de 50 lojas do varejo nacional. De lá para cá, muita coisa mudou, e o comércio eletrônico praticamente tomou conta da data, mudando hábitos e revolucionando a forma de consumo do brasileiro.
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) prevê que o volume de vendas seja 3,5% maior do que no ano passado. Caso a meta se cumpra, ela deve representar aproximadamente 8,3 milhões de pedidos online. Entre os produtos mais buscados nesta data estão roupas, sapatos, eletrônicos, jogos e brinquedos.
Porém, nem tudo são flores, e a data também reserva momentos de tensão, com as práticas fraudulentas, como a maquiagem de preços e falsos descontos, ou seja, as lojas sobem o preço alguns dias antes da Black Friday e abaixam no dia do evento, alegando “megadescontos”.
Como o evento não tem regulamentação, nem organização centralizada, qualquer empresa, tanto virtual quanto física, pode fazer promoções com o nome Black Friday.
Devido a essas incidências, a empresa Reclame Aqui lançou uma ferramenta de monitoramento, onde os usuários podem conferir a reputação das empresas nas quais desejam efetuar compras e também reclamar ou denunciar práticas irregulares nas promoções.
“Essa é uma prática interessante, pois o usuário pode checar se a empresa é confiável, ou não, e após isso, realizar a sua compra de forma segura. Além disso, é preciso verificar todos os seus canais de atendimento, como site, whatsapp e telegram, entre outros”, aponta o consultor de Marketing Digital, Eduardo Micheletto.
Plataforma de Compras
Cerca de 80% dos brasileiros planejam realizar as suas compras por meio de sites, aplicativos de lojas, marketplaces e até mesmo por redes sociais.
“Esse número é bem expressivo e mostra as várias formas de venda, por isso, é importantíssimo ter estratégias claras e bem focadas, pois cada plataforma possui um público distinto”, finaliza Eduardo Micheletto.
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