Um levantamento feito pela Lello Imóveis, grupo imobiliário brasileiro responsável pela administração de 16 mil imóveis, aponta que morar de aluguel na capital paulista ficou, em média, 11% mais caro neste ano.
Segundo a imobiliária, 82% dos contratos de locação residencial renovados no último mês de janeiro, tiveram aumento no valor, acordado entre proprietários e inquilinos.
Do total de contratos negociados em janeiro, 32% tiveram elevação acima de R$ 300,00. Outros 34% aumentaram entre R$ 201,00 e R$ 300,00, 22% registraram aumento de R$ 101,00 a R$ 200,00 e em 12% dos casos o valor subiu até R$ 100,00.
Para Raphael Sylvester, diretor de Estratégia da Lello Imóveis, havia uma demanda reprimida de ajustes nos valores dos aluguéis de imóveis, uma vez que nos anos de 2020, 2021 e 2022, durante a pandemia, muitos contratos não foram ajustados na renovação ou registraram até mesmo redução.
“A inflação acumulada nos últimos anos justifica os ajustes aplicados, mas é importante lembrar que é sempre recomendável o diálogo e o consenso entre locadores e locatários para que as condições contratuais fiquem adequadas para todos. De um lado, o inquilino garante a permanência no mesmo imóvel e, de outro, o proprietário mantém a unidade ocupada, garantindo um rendimento extra todos os meses”, disse o diretor.
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